Após ter lido o livro “A vitória de Vitória”, de Urda Alice Klueger, os alunos de 3ª e 4ª série, tiveram a oportunidade de criar um texto dando vida e história a um objeto a sua escolha.
Mas os pais não devem acreditar, nem mostrar que fingem acreditar Redação Crescer Débora, 4 anos, disse para a colega de escola que viajaria para o mesmo lugar que ela durante as férias. "Quando os pais da menina vieram me perguntar que dia iríamos, fiquei até sem graça", conta a mãe, a advogada carioca Alessandra Teixeira. "Acho que minha filha não queria ficar longe da amiga, e colocou na cabeça que passariam as férias juntas." Marina, 6 anos, contou para a mãe que uma colega da escola morava numa casa imensa e tinha um cachorro pit bull. "Encontrei a família e, quando comentei o fato, não era nada daquilo: moravam num apartamento e tinham um cachorrinho poodle", conta Maristela Garmes, de São Paulo. A filha não só inventa como quer a cumplicidade da mãe. "Outro dia pediu que eu confirmasse umas histórias que tinha contado para a amiga: que ela já ficava totalmente sozinha em casa, quando eu saía. E também que tínhamos três cachorros, quando temos um", lembra Maristela, que não entra nas fantasias da filha. "Não posso ser cúmplice. Já pensou? Seríamos uma quadrilha!", brinca Maristela.
Quase brincadeira Os pais não devem mesmo assumir para si as fantasias do filho. "Não é preciso punir, pois essa mentira é quase uma brincadeira, não tem o valor da falsidade, como no mundo adulto", diz a psicóloga Isabel Figueira de Melo Linares, orientadora de pré-escola. "A gente deve ouvir o relato da criança e depois sempre chamá-la para a realidade. Na escola, as próprias crianças fazem isso. Uma conta que foi no parque e viu um dragão. A outra retruca que ela não viu, porque dragão não existe", conta Isabel. Além de distorcer os fatos para adaptar a realidade ao seu desejo, a criança pode mentir para escapar de situações que não lhe agradam. "Ela ainda está aprendendo a lidar com frustrações ou tem medo de levar bronca. Sempre que possível, os pais devem dizer que não deixarão de gostar do filho se ele assumir que fez algo errado. Sem ameaças, a criança se sente segura para dizer sempre a verdade", diz a psicóloga e diretora de escola Nivea Fabrício.
Exageros persistentes Até os 5 anos, seu filho pode não diferenciar claramente um engano intencional das distorções da realidade que costuma criar no seu jogo de faz-de-conta. Mas é importante que os pais estejam atentos a essa distinção, porque a mentira muito persistente pode ser um sinal de que a criança está aflita, querendo fugir de uma determinada realidade que a faz sofrer. Quando isso acontece, é preciso descobrir o motivo. Pode ser um momento difícil na família, que será percebido na escola. Os pais devem conversar com os professores e coordenaçã pedagógica da escola e verificar se as coisas 'estranhas' que a criança contam realmente são verdade ou são fantasias. Se necessário, os pais devem procurar orientação com um psicólogo.
Criatividade é… a força de vontade, e a certeza de poder mudar e inovar. Criatividade é um conjunto de processos, métodos e técnicas de solução de problemas e aplica-se a qualquer atividade humana. Criatividade = talento+coragem de criar+informação+trabalho+bom humor+curiosidade. Enfrente velhos hábitos com idéias novas e ousadas, sem temer que elas tragam mudanças. Fuja da rotina! A criatividade estimula sentidos e emoções frente ao prazer de descobrir e encontrar. Um ser inovador e empreendedor não depende da idade (nos mantém jovens). Novos processos são por excelência momentos de transformação e busca. A inovação retroalimenta-se por ser gratificante: uma idéia é ponte para outra. O inconformismo é a primeira regra para ser criativo. Pergunte sempre, inclusive a si mesmo, o porquê, o como e o quando de todas as coisas. O indivíduo criativo é um ser curioso que acredita firmemente que, dentro de caixas fechadas, atrás de uma porta escura ou em uma pessoa, existem potenciais ou coisas interessantes e valiosas.
Escola e família juntas formam uma grande equipe a favor do desenvolvimento das crianças. Enquanto escola, acreditamos em ideais que possam levar as famílias à realização. Por isso fazemos nosso papel ensinando aos alunos além dos conteúdos escolares, ensinamos através de valores humanos. Augusto Cury¹ traz boas reflexões que servem para nossas vidas, enquanto educadores, sejamos nós, pais ou professores. Queremos compartilhar:
FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES
Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais.Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.
Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
O destino não é freqüentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury
¹Augusto Jorge Cury (Colina, 2 de outubro de 1958) é brasileiro, médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de auto-ajuda. Desenvolveu a teoria da inteligência multifocal, sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pensamento e formação de pensadores. Seus livros já venderam mais de 10 milhões de exemplares somente no Brasil. Foi considerado pelo Jornal Folha de São Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Atualmente é publicado em mais de 50 países
Você que já conheceu os candidatos e suas propostas através dos comícios eleitorais, reafirme sua opinião revendo os cartazes espalhados pela escola.
Mais um comício acontecerá dia 23 de abril as 10h, no Auditório da UnC Concórdia.